O aterro sanitário e compostagem são duas formas diferentes de descarte de resíduos, no entanto muitas pessoas ainda não sabem a diferença entre eles
Você sabe qual é a diferença entre aterro sanitário e compostagem? Mesmo parecendo ser alternativas de resíduos sólidos similares, cada uma delas tem características e funções diferentes. Compreendê-las é fundamentalmente importante para gerir adequadamente os seus resíduos.
Aqui no país, a destinação dos resíduos sólidos em cada um dos 5.570 municípios foi mapeada recentemente pela Associação Brasileira de Empresas e Tratamento de Resíduos e Efluentes (ABETRE) e constatou que 2,7 mil cidades brasileiras realizam descartes em locais inapropriados.
Apesar de ser um alto volume, este número significa um crescimento em relação ao primeiro semestre de 2020, quando 3.527 municípios ainda faziam a destinação final de seus resíduos de forma equivocada. Isso inclui o descarte em lixões, os chamados aterros, que diferentemente dos aterros sanitários não tem os mesmos cuidados em relação a impermeabilização do solo.
No último Panorama de Resíduos Sólidos, a ABETRE apontou que o Brasil tem produzido 19% mais resíduos que em 2010, um salto de 67 milhões para 79,6 milhões de toneladas por ano em apenas uma década.
Por conta disso, compreender as diferenças entre o lixão, o aterro sanitário e a compostagem é essencial para que você possa adotar as práticas corretas.
O que é compostagem?
A compostagem é uma forma de tratamento que não necessitam de muitos recursos tecnológicos. Esse meio de tratamento dá condições perfeitas para que os organismos decompositores presentes na própria natureza façam a degradação e a estabilização dos resíduos orgânicos. Essa degradação acontece em condições controladas e seguras para a saúde humana.
O resultado disso é o uso de fertilizantes orgânicos e condicionadores de solo que, quando utilizados, não provocaram danos nocivos ao meio ambiente como os fertilizantes minerais causam.
Os resíduos orgânicos podem ser transformados em adubo e assim, essa transformação pode ser realizada em várias escalas e promovem a proteção do solo contra erosão e perda de nutrientes.
A destinação realizada em aterros sanitários é a opção mais utilizada dentro do Brasil. Isso porque é uma solução fácil e com um custo operacional relativamente baixo. Entretanto, o que poderia ser reaproveitado é perdido quando é descartado no aterro.
O que é o aterro sanitário?
O aterro sanitário é um local onde o resíduo sólido é destinado para decomposição final. Aqui, o resíduo orgânico é compactado por equipamentos especiais e enterrado diariamente com terra, com a intenção de evitar:
- Infiltrações das águas da chuva
- Proliferação de vetores
- Emissão de gases
O aterro sanitário é implantado em áreas devem atender a critérios técnicos, com o objetivo de proteger o meio ambiente e garantir a saúde pública.
Quais são as vantagens e desvantagens do aterro?
As principais vantagens da destinação de resíduos orgânicos em aterros são:
- Baixo custo de manutenção e execução
- Ele é uma boa solução para os problemas causados
- Você não precisa segregar o resíduo
Por outro lado, as desvantagens são:
- Precisa de grandes áreas
- Precisa de um solo especial para poder ser construído
- É preciso ter isolamento ambiental
- Gera muitos gases e percolado
- Depois de desativado a reintegração da área é difícil
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Parte destes serviços você pode encontrar em nosso programa Oficina Sustentável. Lá você aprenderá como:
- Gerenciar os seus resíduos
- Negociar o OLUC
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- Limpeza de CSAO (Caixas separadoras de Água e Óleo
- Economia circular
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Estamos desde 2019 dentro no mercado proporcionando para os nossos clientes a adesão de práticas sustentáveis dentro das leis. Vale ressaltar que toda empresa geradora de resíduo deve seguir a PNRS.
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